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sábado, 1 de setembro de 2018

OS AUSENTES



         Os ausentes...  Por que estão eles sempre tão presentes em nossos pensamentos, em nossas lembranças...?  Em cada momento, alegre ou triste, estão nos convocando a ouvi-los, a relembrá-los...
         Estão presentes nas “comidinhas” que saboreamos, nos colos e nas músicas que nos embalaram, nas estórias que ouvimos fascinados, assustados, deliciados...  Eles nos gritam espantados, e até horrorizados, nas atitudes “modernas” dos jovens de hoje!  Voltam a cada instante e, a cada oportunidade, nós os rememoramos, fazendo-os presentes com seus valores em nossas experiências, em nosso contínuo aprendizado, em nossa imensa saudade...
         Outros voltam docemente românticos, nas lembranças dos primeiros namorados, dos enamorados, dos grandes apaixonados...   Estão sempre se apresentando nas lembranças dos companheiros de infância, dos companheiros de escola, dos amigos especiais, de colegas de trabalho... Muitos já perdemos de vista e deles nem notícias mais tivemos, mas estão sempre aqui conosco, presentes em casos engraçados, atitudes legais de amigos  ou reprováveis de desafetos...
         E aqueles que marcaram definitivamente nossa alma, os amores maiores, que se tornaram dolorosamente ausentes por uma determinação Maior. Esses vivem em nós, como em um pano de fundo em nossa existência. Estão sempre presentes e nos sentimos até culpados quando  permitimos nos afastar de suas presenças por instantes, na corrida do dia, em novos momentos...
         Esses ausentes, sempre tão presentes, compartilham e contracenam conosco na estória que vivemos e criamos. Parece que passaram e se foram, mas, na verdade, estão aqui , sempre prontos a participarem, vivos, em nossas lembranças, testemunhas que foram, e são, de nossa história. 


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