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sexta-feira, 16 de julho de 2010

DOENÇA E CURA II ( A Cura )



A CURA

Acredito que nossa dimensão espiritual é a fonte inesgotável de alegria, bem estar, felicidade. Ela faz parte de uma Fonte Maior que a tudo e todos nutre e permeia. Acessá-la, libertá-la, conectá-la a esse Todo é o caminho para a Cura em nossos vários níveis e sua manutenção garante a sanidade. No meio, interceptando essa natural ligação, abafando nossa fonte interna em nome de uma defesa distorcida, está nosso ego amedrontado e por isso mesmo agressivo, manipulador, culpado, possessivo, vaidoso, orgulhoso, ressentido...
Como lidar com isso? Tentar apenas “ir levando”, nos acomodando do jeito que der, sobrevivendo nesse “mundo cão” competitivo, egóico?
O que quero? Adaptação e sobrevida ou buscar a cura?
Já se disse que o objetivo da vida deve ser aprendermos a guiar nosso ego aprisionante e isolado até nossa fonte vital – a Essência Espiritual. Buscar resgatá-lo das crenças, pressões e do medo que o enrijecem, para torná-lo permeável à Essência, abrindo mão, um dia de cada vez, das muralhas de defesa e prisão. Sendo um objetivo individual, o processo da cura é uma resolução interna, de nossa total responsabilidade.
Nesse processo precisamos de Mente Aberta às novas idéias e possibilidades, redirecionando nosso foco de atenção para nós mesmos. Entendemos e sentimos a importância de “Soltar-se” da mente rígida que escraviza e “Entregar-se a um Deus amoroso do qual fazemos parte”
É uma opção de humildade, de vida, de esperança de amor e paz.
Buscando entender o que me isola e aprisiona preciso iniciar uma viagem de auto descoberta, auto aceitação, auto respeito, possibilitando um auto encontro. É a construção de uma relação amorosa e sadia comigo mesmo. Dela surge a força e bem estar que acompanham a auto estima e a auto valorização. É nesse processo, natural e sem brigas, de desmonte das muralhas internas, que nossa luz interna consegue ir chegando às nossas vidas. Nesse exercício de compreensão, aceitação, perdão, compaixão e humildade vamos aprendendo a nos cuidar e reformular.
A Cura vai estabelecendo-se, um dia de cada vez, e refletindo-se em todas as nossas dimensões. É o ego que se tranqüiliza, deixando excessos, “egoísmos”, obsessões...
São nossos antigos sentimentos amordaçados, agora tendo voz...
É nossa dimensão física deixando de ser compulsivamente invadida, violentada, pressionada, podada...
A Cura também vai revelando-se num bem estar maior, numa alegria que naturalmente transborda de nós para tudo e todos.
São os momentos, cada vez mais freqüentes, em que somos conduzidos por nossa Dimensão Espiritual através de uma Dimensão Psíquica mais lúcida, serena e bem humorada e de uma Dimensão Física sadia e agradecida. A Cura é um aspecto do processo da vida e portanto também processual, dinâmica, contínua. Ninguém é tão sadio que não possa sempre melhorar!

Sugestões e comentários: mariatude@gmail.com

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