Você, que nem sei o nome...
Você, que nem conheço a expressão...
Você, que sinto junto a mim, mas não habita em mim...
Você, que acompanha meus passos e meus tropeços...
Você, que tenta me proteger de mim mesma, até onde eu deixo, até onde você acha que deve.
Você, que, mesmo quando me fecho e não quero ouvi-lo ou senti-lo, quando me rebelo e caio, ainda assim, você permanece paciente, esperando uma brecha em minhas muralhas para que possa, de novo, tentar orientar-me.
Você, que “tira a mão”, respeita minha liberdade e permite que eu caia, quando sabe ser, aquele, o momento do aprendizado maior – o aprendizado da humildade. A humildade, que possibilita todos os outros aprendizados.
Você, a quem me apego nas horas do medo, buscando o conforto, a certeza de que não estou sozinha.
Você, o irmão mais próximo a quem fui confiada por um Irmão Maior e pelo amor de uma Luz Maior, numa maravilhosa hierarquia de Luz, numa incrível cascata de Amor!
Você, a quem foi delegado o cuidado de me acompanhar, cuidar, não me deixar tão só, num mundo tão egóico e material.
Você, que todos, em todos os lugares, culturas, religiões, nos ensinam desde a infância a reconhecer a existência e o nomeiam: Anjo que nos guarda, Guia ou Mentor espiritual, Gênio do bem, Deva...
A você, todo o meu carinho, minhas desculpas pelo trabalho que tenho dado, minha eterna gratidão e a esperança de num tempo, um dia, poder melhor vê-lo e abraçá-lo!
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