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sexta-feira, 29 de junho de 2012

QUANDO O OUTRO MUDA



            Muitas vezes reclamamos e até exigimos mudanças nas pessoas que amamos, mas quando isso acontece, nos desestabilizamos e nos assustamos muito!

Se eram muito independentes e agora passam a depender e exigir nossos cuidados e atenção, ficamos ansiosos, com medo de não os atendermos a contento ou com medo de perdermos nossa liberdade...

Ao contrário, se eram ciumentos, possessivos, ciosos de seu domínio sobre nós, e agora nos liberam, nos deixam escolhas, ficamos nos sentindo a deriva, largados... Se eram grosseiros, irônicos, indiferentes, distantes e se mostram agora atenciosos, respeitosos e delicados, “toca” um sinal de alerta e ficamos matutando o porquê, o que se esconde atrás dessa mudança! Também “bate” insegurança quando esses nossos laços afetivos, que eram muito apertados e até nos aprisionavam, sufocavam, começam a se afrouxar; quando o Outro resolve caminhar mais livre, menos dependente, fazendo ele também suas próprias escolhas, sendo mais verdadeiro em seu dizer e agir.  E se as mudanças do Outro forem em direção da desonestidade, da traição? E se forem no sentido da invasão, da agressão? E se o Outro muda pelo transcorrer natural da vida: a adolescência, novas amizades, novos amores, aposentadoria, velhice...

Tudo isso pode nos surpreender, novamente sentindo o medo, a insegurança, a nos agoniar ante o Novo: um novo familiar, um novo companheiro, uma nova forma de ser e estar na relação.

E nos questionamos: Quem é essa “nova” pessoa que amo, mas de quem sei tão pouco? Estarei à altura desse novo modo de nos relacionarmos? A Verdade que me/nos liberta exige, afinal, mudanças em mim! Estou pronta para interagir sob essas novas regras? Saberei deixar as lamúrias e buscar, eu mesma, novos posicionamentos? Saberei entender e me adaptar a novos patamares e necessidades na relação?

Em minhas relações, preciso entender o que posso modificar (eu) e o que não posso (o Outro); preciso aprender a importância da assertividade (verdade, clareza e firmeza) nas relações e estabelecer um espaço de respeito amoroso entre nós; preciso aprender a Cuidar de Mim! É tão difícil, tão novo e complicado!!! Mas vale tanto a pena!!!

Quando o Outro muda, muda minha relação com ele. Não posso impedi-lo de estar vivo, em movimento, experimentando-se em novas formas de ser e estar.  Mas, se for de minha escolha manter essa relação, preciso me adaptar para um novo modo de Ser e Estar, eu mesma, que garanta minha alegria, minha liberdade e a gostosura na relação.

“Um dia de cada vez” procurarei superar meu medo e insegurança pelo entendimento de nossas diferenças, pela intimidade cada vez maior comigo mesma, pelo entusiasmo com minhas possibilidades.

“Um dia de cada vez” exercitarei minha aceitação do que não posso modificar (o outro), e exercitarei o que posso: minha Coragem para Mudar.

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domingo, 24 de junho de 2012

QUANDO EU MUDO



            -“ Você mudou! ”
- “ Você está tão mudado! ”
Ouvimos muitas vezes esse queixume, essa acusação, de nossas pessoas mais próximas. E ficamos confusos, culpados, sentindo-nos traidores do nosso passado, do nosso mundo estabelecido, mesmo quando “mal estabelecido”.

Em nossas relações, desde o começo, ficam estabelecidas regras não escritas, não faladas, mas presentes, atuantes, gerindo tudo. Iniciamos nossos relacionamentos através de nossas máscaras, nossas melhores máscaras, adequadas às situações. Elas diziam aos outros quem nós queríamos ser para eles, para recebermos amor e valor. Sedentos de carinho e aprovação, sufocamos sob essas máscaras, defeitos, sonhos, desejos, opiniões, sentimentos... negamos muito de nós mesmos. Esperávamos muito, também, em troca. Não sabíamos que nada que viesse de fora, do mundo, dos outros, poderia nos nutrir ou compensar pelo tanto de nós mesmos que estávamos abrindo mão. Com o tempo, esse mundo de “faz de conta” já não era suficiente para dar voz, verdade, significado, propósito... às nossas vidas.

Entendendo isso, sufocados, começamos a mudar! Não poderia modificar os Outros, mas quando Eu Mudo, mudam minhas relações! Os Outros ficam confusos, inseguros, se magoam, se ressentem... Eles não entendem a nossa mudança, sentem-se traídos, entendem como desamor. É um momento muito delicado em nossas relações! Serão novas regras, novos limites individuais, um novo caminhar respeitando passadas diferentes. Ansiosos, também inseguros, nos questionamos: Para onde caminhamos? Para um desencontro às claras, afinal? Ou para um Encontro mais verdadeiro, pelo menos de minha parte?

Preciso encarar a possibilidade de não ser aceita, de ser rejeitada, preciso de coragem para estar sem a proteção das máscaras a que me acostumei, preciso de assertividade para não me deixar manipular e capitular ante o medo do desamor, ante o hábito do velho modo de me relacionar. Preciso de força, coragem e entusiasmo para viver esta outra história que me faz sentir inteira, verdadeira, responsável por mim mesma. Preciso ser leal a mim mesma. Preciso ser paciente, compreensiva, generosa, mas assertiva, com as pessoas da minha vida. Preciso acreditar que vale a pena, que a “Verdade nos Libertará”!

O que posso fazer em direção a esse novo encontro com as pessoas que amo? Na verdade, estou me descobrindo, me olhando, me escutando e preciso comunicar com coragem, honestamente, aos outros, o meu momento, minhas verdades, minhas necessidades, meus desejos. Não sei se me entenderão! Não sei se irão aceitar e amar quem sou, aquela que agora revelo! Mas isto é uma outra história e não tenho poder sobre ela! Apenas sei que serei mais livre e serei mais respeitada – por mim e por todos!

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

PRINCÍPIOS E PERSONALIDADE



           Nascemos e nos educamos num mundo egóico, competitivo e materialista. Nele aprendemos a cultuar e valorizar a personalidade dos fortes, dos vencedores, dos possuidores, dos fazedores, dos controladores, dos superiores... dos mais capacitados para a luta. Formamos nossa personalidade a partir dessa visão, das regras do ego (defesa e ataque) e assim passamos a atuar, desempenhando nossos papéis e nos relacionando. Uma personalidade forte pode nos proporcionar momentos de vencedor, de prazer e orgulho, quando conseguimos fazer prevalecer nossa vontade, nosso poder, nossas idéias... Já quando somos perdedores, quando não conseguimos fazer valer a força de nossa personalidade sobre os outros, sentimo-nos humilhados, frustrados, menores... Assim é a nossa dimensão egóica e os princípios que a regem são a disputa, a luta, a esperteza, a força, a vitória a qualquer preço (sempre por um “bom motivo”), mesmo que a custa de sentimentos bloqueados, negados, escondidos sob máscaras, a serviço de nosso personalismo; mesmo que a custa de uma comunicação perversa, calcada em pequenos ou grandes segredos, mentiras, manipulações que, na verdade, só nos afastam. Não quero sofrer, ter perdas: quero garantir meus prazeres. Sob essas regras, luto sempre: às vezes perco, às vezes ganho... mas não sou feliz!

            A Felicidade é fruto de uma outra dimensão, a dimensão espiritual, e seus princípios se baseiam no Amor, nas várias faces do Amor. Esses princípios atravessam qualquer época, quaisquer culturas, modismos... Eles se mantém atemporais, perenes, eternos. Verdade, respeito, aceitação, justiça, gratidão, solidariedade, compaixão, generosidade, igualdade, responsabilidade... Eles são derivados do Amor e estão a serviço do Amor. Atenção!!! Princípios espirituais não devem ser desviados para servir a razões de poder, prestígio, luta, cerceamento, punição, cobrança, competição... a razões do ego. Quando isso acontece, eles deixam de ser princípios espirituais e tornam-se parte das estratégias de nossa personalidade egóica. É importante que não nos enganemos porque a utilização desses desvios não nos trará a felicidade.

            Fica então a questão: O que quero para mim? Vencer no mundo, vencer o mundo, ser eterna refém desse ego que construí a partir de minha história e das crenças que recebi? Ou voltar minha atenção para meu mundo interior e escolher libertar-me dessa prisão utilizando princípios espirituais amorosos que podem acolher, buscar entender e apaziguar esse ego, ensinando-lhe novas crenças e um novo modo de ser e estar, integrando-o cada vez mais à minha dimensão espiritual, transformando-o em aliado na busca da minha felicidade.

            O Programa de 12 Passos dos Anônimos nos alerta e sugere que busquemos a Igualdade em nossas relações sendo “anônimos”, sem títulos personalistas que nos levem à luta e nos distanciem e estejamos sempre atentos em manter os Princípios Espirituais, que escolhemos para nossa felicidade, acima das personalidades.

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sábado, 16 de junho de 2012

IGUALDADE



            Nascemos em condições econômicas diferentes, com origens sociais e raciais diferentes. Nascemos com temperamentos diferentes, bagagens afetivas, psicológicas e intelectuais diferentes; também, aptidões e dons particulares, proporcionados por nossa unicidade.

Mas algo maior que tudo isso nos iguala: a nossa origem espiritual. Viemos da mesma Luz, somos centelhas únicas e diferenciadas da mesma Luz e caminhamos para nos integrar a ela, numa destinação certa e natural. Podemos ter diferentes desvios, paradas, atrasos... mas sempre, igualmente, seguiremos e, em algum tempo, chegaremos.

Somos iguais na possibilidade de sermos atingidos pela dor, na tentativa contínua de fugirmos dela e em nosso desejo maior de sermos felizes.

Também nos iguala a nossa humanidade em processo de transformação, a angústia pela libertação dos nossos sentimentos negados, aferrolhados sob máscaras que nos obrigamos a usar. E nos iguala a ânsia para deixar florescer nossos dons únicos, não ouvidos, tão negados.

Essa Igualdade em nossa origem divina, em nosso propósito sagrado, na meta de Luz que nos norteia e atrai, é a Igualdade que precisamos ver e buscar em nossas relações. Ela deve se sobrepor às convenções e interesses materiais e sociais que nos diferenciam e distanciam. Precisamos de um olhar de Igualdade, solidário, gentil e amoroso, que nos aproxime para favorecer nossas próprias descobertas, a aceitação de nossas próprias dificuldades e a compreensão e compaixão pelas dificuldades dos outros.

Somos únicos e diferentes manifestações da mesma Luz. Estamos juntos e somos iguais nessa caminhada em direção ao melhor.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

NECESSIDADE É AMOR ?


           Nossas relações afetivas são baseadas no apego e na posse. O Outro é nosso, pertence a nós e vice-versa. Isto porque acreditamos que somos parte, pedaços, a serem completados pela pessoas amadas, pessoas de que necessitamos para dar significado às nossas vidas (filhos, pais, amantes, familiares, almas gêmeas...) A elas nos “plugamos” e acreditamos que, enquanto estivermos juntos, seremos felizes para sempre. E pensamos, e dizemos, e ouvimos:
 - Você é tudo para mim! Sem você, eu não sou nada, ninguém! Necessito de você para viver, para ser feliz! Você é o ar e a luz da minha vida! ...

            Desavisados, equivocados, sem a mínima percepção de quem somos, adoramos ouvir estas declarações daqueles que amamos. Elas nos reafirmam que somos importantes, os mais importantes! Elas asseguram que temos um valor especial... para o Outro. Isto nos torna confiantes de  que não seremos preteridos, rejeitados, abandonados. De que não ficaremos incompletos, despedaçados, humilhados, sem sentido, sem rumo... Nosso grande temor dessa perda de significado, fica momentaneamente acalmado pela presença do Outro, e nos impõe uma necessidade compulsiva de reafirmar tudo isso, a todo momento.

            Essa necessidade, essa fome, essa “precisão”, do Outro nos mantém ansiosos, vigilantes, reféns eternos do medo de sentir “escassear” nosso alimento – o Outro. Estamos sempre atentos a qualquer desvio de atenção. Vigiamos, controlamos, manipulamos e cobramos. É uma luta contínua, disfarçada ou não, consciente ou não, em que nos enredamos porque “Só não podemos é perder esse amor!” Bem dizem que “Amar é sofrer!”

            Necessidade não é amor! Necessidade é busca exterior, de coisas e pessoas que se tornam coisas, para suprir carências interiores de auto estima e auto valorização. Se essa necessidade permanece inconsciente, equivocadamente confundida com amor, estaremos condenados a relações de conflito e dor em nome do amor, buscando sempre algo ou alguém que nos complete.

Preciso entender que: nada, nem ninguém, pode suprir minha carência interior de propósito, de significado, de liberdade e de Amor. Nada, nem ninguém, pode responder às minhas questões e ir desvendando o Mistério que sou! Nada, nem ninguém, pode ser tão íntimo, conhecer melhor minhas dúvidas, minhas descobertas, meus recuos, meus avanços, meu caminhar...! Todo esse processo interior de cuidados e atenção é que pode me nutrir e construir minha auto estima.

Também não posso suprir as necessidades dos Outros. “Aos outros, só podemos amar” – aceitando, respeitando, não invadindo, caminhando juntos, “desplugados”, parceiros... mas livres.

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

LIBERDADE, LIBERDADE



             Desde que existimos, a Liberdade é uma possibilidade, uma necessidade básica, uma meta irresistível...
Apesar disso, sem sentirmos, em vez de irmos em sua direção, dela vamos nos distanciando em trocas com o mundo, às vezes forçadas, mas normalmente desatentas e equivocadas!
 - trocamos nossa Liberdade por sobrevivência física, por “casa e comida”, por luxo, mordomias, dinheiro..., acreditando que tudo se resume nessa nossa experiência física e material.
 - trocamos nossa Liberdade quando, desnutridos afetivamente, carentes, humilhados, sofridos, “engolimos sapo” e nos obrigamos a usar máscaras que nos sufocam, numa tentativa dolorosa de seduzir as pessoas em troca de carinho e valorização que queiram nos dar.
 - trocamos nossa Liberdade para podermos controlar, tornando-nos carcereiros de pessoas e situações.
 - trocamos nossa Liberdade quando aceitamos favores e facilidades que nos tornam devedores, reféns eternos de nossos facilitadores.
 - trocamos nossa Liberdade quando, por comodismo e medo, delegamos a outras pessoas (da família, escola, religião, cultura...) a responsabilidade por nossas escolhas, nossas crenças, nossas atitudes.
 - e continuamos trocando nossa Liberdade de muitas outras maneiras, a cada momento, buscando prazer, fugindo da dor, nos enredando cada vez mais!

            Mas a ânsia de Liberdade é uma força incoercível, sempre presente, latente em nós, e ela emerge de nosso Interior Sagrado nos impulsionando para adiante... Ela acaba nos levando a enfrentar esse medo que nos machuca, ameaça, paralisa, nos faz traidores de nós mesmos.
 Abrir mão de ser quem realmente somos, da Liberdade que nos impulsiona, que nos leva a evoluir, é a deslealdade maior que nos fazemos, por estarmos tão equivocados sobre o que precisamos e sobre quem somos.

            Aos poucos vamos despertando para essa necessidade maior, sobre humana, espiritual! Não há como resistirmos a esse chamado. A princípio nos fazemos de surdos, depois negamos, reagimos, lutamos, “pisamos no freio”... Temos preguiça e medo, racionalizamos, desqualificamos, ironizamos, tentamos permanecer acomodados às situações onde nos deixamos aprisionar. Mas não adianta...

            Cada um a seu tempo, em cada aspecto de maior ou menor dificuldade (animais, pessoas, povos, nações...) irá atendendo a esse chamado maior e se conscientizando de nossa destinação maior.
Um dia de cada vez, com paciência amorosa, iremos desatando as amarras a que nos permitimos atar (físicas, materiais, intelectuais, afetivas) e nos responsabilizando por todo nosso processo, ainda que muito difícil, honrando assim nossa natureza espiritual, nosso direito à Liberdade.

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

MANIAS


             São rotinas compulsórias que vamos criando para nos sentir mais seguros, confortáveis, em situações que nos infundem medo. Medos maiores, medos menores, medos constantes, cotidianos...

 Situações corriqueiras acabam por se transformar em poderosos desafios e nos remetem a possibilidades terríveis, detonando e exacerbando ainda mais nossos medos, nos flagelando com ansiedades, angústias... E se... E se...
A mente está solta, disparada, fora de controle, dominando-nos... “E se o gás tiver ficado aberto?” – “E se eu me contaminar?” – “E se isso me trouxer azar?” – E se... E se... Obrigamo-nos a estar sempre vigilantes e nos tornamos aprisionados, acuados. Desenvolvemos um novo imenso medo – o medo de ter medo, de sofrer com o medo!

Nosso corpo, muitas vezes, não suporta essa pressão interna e contínua: adoece e/ou responde com tiques nervosos... Procuramos ajuda médica, somos rotulados em nossas angústias e quimicamente medicados, anestesiados. Procuramos ajuda psicológica que nos ajuda a identificar a origem de nossos medos. Tentando fugir dessa agonia contínua, que tanto nos maltrata, vamos estabelecendo estratégias que nos protejam, que nos dêem conforto, que nos livrem de confrontos, que evitem as situações “de risco” – criamos Manias! Manias variadas, às vezes bizarras aos olhos dos outros. Manias que não nos permitem mais viver com espontaneidade! “Só podemos... ou jamais podemos...”

Se nos contentarmos em viver nessas “zonas de conforto” propiciadas pelos medicamentos, pela racionalização de nossos medos, pela manutenção de nossas manias, estaremos, na verdade, abrindo mão de nossa liberdade individual, da possibilidade de interagir espontaneamente com tudo e todos à nossa volta, de relaxar, de desfrutar nossos momentos. Quanto mais sofisticado o aparato de nossas defesas, maior nosso isolamento, menor nossa possibilidade de, com leveza, nos aproximarmos, de rirmos, chorarmos, trocarmos, de amarmos e nos sentirmos amados.

Nossos medos, obsessivos ou não, estão ligados, sempre, às experiências passadas e ao imaginário de possibilidades futuras. A solução para eles está no presente, no agora, no real – aí onde reside nosso poder, nossa verdadeira possibilidade de respostas aos desafios do viver. Na mesma medida que sou impotente para lidar com o desconhecido imaginado, sou forte, criativa e flexível para lidar com situações reais.

 Cabe a mim, Um dia de cada vez, Um instante de cada vez, fazer a minha parte, o meu “dever de casa” - estar atenta às tentativas insistentes de fuga e desvio da minha mente e gentilmente, mas com  perseverança, paciência e firmeza, ir retomando o timão de minha “nave”, reconduzindo e redirecionando os pensamentos persistentes, mesmo os mais teimosos, para o Agora, transformando preocupação em alguma ocupação. Quando aprendo e me disponho a cuidar de mim com muito amor e generosidade, estou na verdade acessando minha Luz Interior e sintonizando com aquela Luz Maior que me dá a certeza que “tudo posso naquele que me fortalece”

“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena!” E a nossa, pertence à nossa Dimensão Sagrada!

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