Povos em todo o mundo comemoram nessa época o advento desse
“Homem de Nazaré”. A que veio esse enviado tão especial de uma Luz Maior? Por
que sua mensagem tão diferente, “revolucionária” em sua mansidão, tem servido a
quaisquer homens, de quaisquer culturas ou tradições, através dos tempos?
Talvez
porque ele tenha apontado um caminho novo à nossa humanidade aguerrida! Ele nos
mostrou uma nova possibilidade para a velha busca do homem pela felicidade, da
busca para atingir as delícias de um Reino de Deus tão prometido.
Ele chegou,
simples e manso, demonstrando que nossa condição humana também abriga nossa
origem divina. Sua vida e doçura mostraram o caminho que pode nos orientar
nossa jornada do Humano ao Divino.
Sua
mensagem foi e, infelizmente, ainda é, revolucionária porque é a do aprendizado
do Amor, num mundo ainda tão materialista. É uma mensagem que nos convoca à
atenção interior, amorosa, honesta, gentil e corajosa; uma atenção que
possibilita a descoberta de nossa luz sob nossa sombra. E dessa caminhada
interior saímos humildes, humanizados, prontos a entender e amar nossos
semelhantes, sem disputas, sem comparações, com aceitação, respeito,
cooperação, partilha...
Ainda
somos, em grande parte de nós mesmos, surdos à essa “Boa Nova” e teimosos em
nosso orgulho, em nossas certezas e hábitos mundanos. Admiramos e louvamos,
aplaudimos e até queremos levar a Mensagem, mas não a vivemos para provar a nós
mesmos o quanto é verdadeira, o quanto pode nos levar à felicidade. Mas, esse Homem de Nazaré, esse que nos trouxe a mensagem
melhor, sabe que o “Amor é paciente e é generoso”. Ele ainda, e para sempre,
espera o tempo de cada um de nós... porque a chegada, ainda que demorada, é
certa para nós, herdeiros desse testamento de Amor, herdeiros da Luz Maior.
Mas o poeta
nos chama, porque não vale a pena mais tempo a perder!
- Ei, irmão! Vamos seguir com fé, tudo que ensinou o Homem
de Nazaré...