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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

A MÁSCARA QUE SORRI


        Comunicamo-nos com o mundo, ou nos disfarçamos para ele, através de nossas máscaras físicas.  São tantas máscaras que vamos criando! Na maioria, são eventuais, conforme nossas eventuais necessidades. Mas muitas de nossas criações, tornam-se repetitivas, rotineiras, contínuas... Essas refletem nossas crenças aprendidas, nossos pensamentos e suas consequentes emoções, se expressando através de nosso corpo físico. Elas nascem em nós e vão moldando-nos sem que percebamos, momento a momento, dia a dia, nas variadas circunstâncias...  Elas se sobrepõem a nós mesmos, ao nosso interior verdadeiro de alegria e luz e, sob o peso dessas máscaras, passamos a agir, reagir, a interagir com a vida.
          Quando predominam em nós crenças, pensamentos e lembranças negativas, passamos sentir constantemente tristeza, mágoa, ressentimento ou raiva e rancor, criando em nós um “manto, uma máscara” interior, que nos predispõe a nos tornarmos reativos à vida da mesma maneira.  Quando somos prisioneiros da ansiedade, do medo de terríveis possibilidades futuras, vamos construindo um manto interior pesado, angustiado, que nos prepara para o pior, que nos enrijece o interior e nos tira a abertura e a espontaneidade para vida.
           Com o passar do tempo, essas “máscaras” interiores vão se assenhoreando de nós! Muitas vezes ficamos reféns do passado e do futuro e assim nos sentimos concretados nessas máscaras/mantos interiores, que passam a funcionar como uma armadura pesada, levando-nos a pensar, sentir e agir  no presente num “piloto automático emocional negativo, sem liberdade de Ser e Estar de modo diferente, transformado, mais iluminado... E as nossas outras máscaras faciais, apenas exibidas para o mundo, quando tentam disfarçar esse nosso interior, têm um custo energético e emocional imenso e são de curta duração, logo se desmantelam.
           É importante tomar consciência desse processo que me aprisiona para facilitar minha libertação.Ao mesmo tempo em que quero tentar viver no presente, refutando pensamentos negativos e suas emoções decorrentes, preciso investir, também, na mudança de minha “máscara” física!. Se todos os nossos níveis se interconectam e se influenciam, posso escolher distender os músculos de meu rosto e sorrir. Não preciso estar alegre ou verdadeiramente cordial, apenas preciso sorrir!  Há alguns anos, fui orientada a estar atenta a esse exercício constante. Não liguei e com o passar do tempo descobri como minhas reações às dores e dificuldades da vida foram moldando em mim uma “mascara” séria, severa, pesada...  Lembrei, então, do exercício sugerido... É incrível, mas pude comprovar que não consigo manter ou alimentar tristeza ou raiva enquanto mantenho uma fisionomia distendida e sorridente! É a dimensão física influenciando minhas outras dimensões. Minhas mudanças e posteriores transformações precisam acontecer de maneira inteira e integral, de forma contínua, persistente, paciente – no crer, no pensar, no sentir, no agir, no relaxar o rosto e o corpo e Sorrir!

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