Palavra feia, esquisita e complicada para a tendência de
adiar decisões, comportamentos, atitudes. Em situações que exigem definição,
enfrentamento, muitas vezes procrastinamos, adiamos uma ação concreta na busca
de soluções.Permanecemos detidos pela insegurança, pelo medo de abandonar o
conhecido, ter que descobrir o novo, o desconhecido... e, então, preferimos ir
adiando, procrastinando.
Muitas
vezes somos ágeis e ativos cumpridores de deveres, fazedores, acumuladores de tarefas, “resolvedores”
dos problemas alheios, muito ativos sob alguns de nossos aspectos interiores ou
de relação. Sentimo-nos vitoriosos, generosos, úteis e cooperativos... desde
que não exijamos de nós atitudes que cheguem às nossas zonas de insegurança,
desde que não precisemos olhar “prá dentro” e mexer com nossos “vespeiros” mais
difíceis.
Agir,
então, torna-se complicado, dá muito trabalho, dá medo... e eu fico me justificando,
arranjando mil desculpas para mim mesma pelas minhas procrastinações. É
importante que me questione:
Por que sempre adio algumas questões, algumas atitudes a
serem tomadas?
Tenho, realmente, motivos sensatos ou estou fugindo de
atitudes que exigem de mim posturas mais assertivas em relação às minhas
dificuldades, aos meus condicionamentos negativos, aos meus defeitos negados e
escondidos?
A
procrastinação está, também, intimamente ligada à Preguiça, que nos acorrenta
ao que é cômodo e à imobilidade, que impede de libertar-me e ir ao encontro de
minhas melhores possibilidades.
Preciso examinar
o que, verdadeiramente, posso ou não posso, só por hoje, modificar em mim ou em
minha vida. A partir daí buscar Coragem para Mudar, para Agir, para Ousar, para
ir me libertando e traçando meu destino, caminhando... sem adiamentos, sem
procrastinar!
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