Transições nos remetem a mudanças, passagens... Somos seres mutantes, em trânsito constante, mas,
tão distraídos de nós mesmos, que mal percebemos o eterno movimento da vida
acontecendo em nós! Precisamos de
referências materiais externas, para nos darmos conta disso. Precisamos de
medições de tamanhos, idades, estações climáticas, estações da vida, de
medições de tempo...Dia/noite,
semanas, meses, anos, aniversários, o passado e o futuro, passagem de ano, ano
velho/ano novo... Nesses momentos de mudanças de fases, marcadas por eventos em
nossas vidas e nos calendários, ficamos mais sensíveis a lembranças, somos
assustados e maltratados por retrospectivas de desastres, guerras, disputas,
mortes, finais... e excitados, inseguros, com a perspectiva de novos começos. Nunca comemos, bebemos, “rimos e choramos”
tanto... Inquietos, nunca viajamos
tanto! Confusos, nos procuramos, nos abraçamos, embriagados de emoções
contraditórias: tristeza, alegrias, medo, esperança...Queremos tanto ser
felizes!
E temos a esperança de que pessoas, situações,
o mundo... no “novo tempo” possam, finalmente, mudar tudo para melhor. Afinal, sempre ouvimos falar de transições –
de fases da vida, de governos, das pessoas, das relações, até de uma transição
planetária! Ficamos atentos e torcemos pelas mudanças à nossa volta, mas
continuamos desatentos às nossas.
Na verdade, cada
dia/hora/momento é um novo tempo. Estamos sempre transitando do velho para o
novo: uma nova pele, um novo sentir, um novo olhar, um novo interesse, mesmo
nas velhas relações... Trazemos experiências do passado e formulamos sonhos que
nos ligam a um futuro generoso ou pesadelos sobre um amanhã doloroso, mas temos
muito pouca consciência dos momentos que são o nosso presente, a nossa vida.
No entanto, nessa
eterna passagem, eu Sou hoje, Agora! Preciso estar comigo, atenta, cuidadosa,
sensível... Como estou? O que
quero? O que posso? O que, ainda, não
posso? Como ser ativa, Agora, em
coerência com meu desejo de ser livre e feliz? Que pensamentos e sentimentos eu
estou abrigando a cada novo Agora?
Nesse “novo tempo”
quero transitar mais leve, transitar para melhor. Quero me liberar do lastro
pesado dos ressentimentos, das culpas, da
agonia do medo, das raivas de um tempo já passado e que, muitas vezes, ainda me
assombram no presente. Quero parar de esperar que os outros ou o mundo em geral
façam por mim o que é de minha responsabilidade. Quero aprender a Aceitar a
realidade como ela se apresentar, mesmo sem gostar quando ela for dolorosa,
quero para parar de brigar ou disputar razões. Quero, assim, ir construindo
minha paz interior, colaborando para uma Paz Maior. Só preciso transformar
tantos “queros” e desejos em atitude!!!...
A oportunidade de um “melhor ano” para
todos nós é Agora. Quero lembrar- me em todo momento – e aproveitar!
AMEI O TEXTO! ME PROPORCIONOU EXCELENTES REFLEXÕES! QUE O P.S. CONTINUE A LHE AJUDAR PARA ME AJUDAR! SOU SEU FÃ! GRATO SEMPRE!
ResponderExcluirMuito bom podermos refletir juntos! Abraços!
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