“Hoje é um novo dia, de um novo tempo...” Assim começa a canção. Ela nos remete ao mistério e às promessas do tempo. Ela nos sugere o novo, um novo tempo, um tempo sempre adiante, que nos dá esperança de boas novas, mas nos angustia pelo desconhecido que encerra.
Estamos prisioneiros do tempo. O tempo passado que nos invade o presente com seus fantasmas alegres ou tristes, que insiste em querer se manter vivo, ocupando nosso pensar, nosso sentir, atuando em nosso agir.
Esse é o tempo que sempre dói: porque foi bom e já passou ou porque foi doloroso e teima em ainda gritar dentro de nós. Querendo deixar para trás o que passou, passamos a celebrar ansiosos, ainda que meio temerosos, a chegada do tempo que virá. Estamos quase sempre fugindo do passado ou esperando pelo futuro! Ficamos aprisionados entre esses dois tempos irreais, enquanto o verdadeiro tempo, senhor do Agora e da Vida, está passando sem ser percebido por nós!
O novo dia, do novo ano, de uma nova era... resume-se, na verdade, no Agora. Cada momento, aqui e agora, é carregado de possibilidades reais de Vida. Cabe a cada um de nós nos libertarmos da prisão do “antes” e da fantasia hipnótica do “depois”, da letargia e da pressa, da nostalgia e da expectativa...
Somos livres filhos da Luz, co-autores dos nossos destinos e senhores do nosso tempo... E ele está Aqui e ele é Agora! É assim que construímos nosso dia, nossa era, nossa história!
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